Nesta quinta-feira (23), a Câmara dos Deputados instalou as comissões permanentes da Casa. Com isso, os colegiados poderão dar início aos debates e análises de projetos de lei.

A distribuição das presidências entre os partidos foi definida em reunião de líderes nesta quarta (22). PMDB, PSDB e PT ficaram com três comissões cada um. PP, PR, PSB e PSD vão presidir duas comissões, cada. Já DEM, PCdoB, PDT, PRB, PSC, PTB, PTN e SD liderarão um colegiado, cada.

Após uma intensa articulação, iniciada ainda em 2016, o PCdoB conseguiu uma importante comissão, a do Trabalho, Administração e Serviço Público (CTASP). Tema caro à Bancada Comunista, a ideia é fazer do colegiado um espaço de resistência.

Orlando Silva (PCdoB-SP), presidente da CTASP, reafirmou sua intenção de fazer do colegiado um espaço de resistência. “Eu confio que esta comissão deve fazer jus à sua missão. Espero que possamos ter aqui um trabalho muito produtivo e de garantia dos direitos dos trabalhadores, afirmou.

O deputado Assis Melo (PCdoB-RS) saudou o correligionário e cobrou que sua gestão, respeitando a pluralidade de vozes, seja referência para os trabalhadores.

“O golpe que nós levamos ontem [com a aprovação da terceirização] é uma continuação do golpe que retirou a presidente Dilma do Palácio do Planalto. Eles são contra os trabalhadores. Espero que na sua presidência, sejamos defensores da democracia e dos direitos dos trabalhadores, além lutarmos pelo fortalecimento do Estado. Vamos saber dialogar com o contraditório, mas que este seja um espaço de defesa dos direitos dos trabalhadores”, afirmou.

O parlamentar foi eleito por unanimidade, mantendo o acordo firmado no colégio de líderes. A escolha dos vice-presidentes, no entanto, ficou para a próxima semana.

Confira como ficou:

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