Perpétua Almeida propõe debate sobre IDH da Floresta na Conferência
Perpétua Almeida afirmou, ainda, que no Brasil existe “uma deficiência muito grande nas regiões de fronteira, que seguem sendo as menos favorecidas”. Segundo a deputada, a sustentabilidade deve ser entendida em três esferas: econômica, ambiental e questão social.
“Não dá para discutir Meio Ambiente e sustentabilidade para quem está passando fome. Precisamos colocar regras para florestas e Código Florestal. Precisamos medir o IDH não só com a visão dos países desenvolvidos e sim com a visão dos países que estão em processo de desenvolvimento. Precisamos valorizar e defender quem protege suas florestas”.
Perpétua participou da audiência pública sobre a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), na Câmara Municipal de Foz do Iguaçu. A reunião regional foi idealizada pelo presidente da Comissão de Meio Ambiente da Assembleia Legislativa do Paraná, deputado estadual Luiz Eduardo Cheida.
O debate buscou reunir propostas dos moradores de Foz do Iguaçu que serão levadas à Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), a ser realizada de 13 a 22 de junho, no Rio de Janeiro. Participaram do debate várias autoridades estaduais, estudantes e representantes da sociedade civil.
Fronteiras – Também em Foz do Iguaçu, Perpétua Almeida presidiu a segunda reunião preparatória para 1º Seminário Internacional sobre Fronteiras, que será realizado em junho, na Câmara dos Deputados, em Brasília.
O objetivo foi o de discutir com a população de Foz do Iguaçu as dificuldades e problemas enfrentados na linha fronteiriça do Brasil com a Argentina e o Paraguai e buscar a elaboração de políticas públicas para o desenvolvimento dos municípios paranaenses localizados naquela região.
Os moradores reclamaram, principalmente, da dificuldade para atravessar a fronteira do Brasil com o Paraguai, da lentidão no processo de emissão de documentação para moradores brasileiros que vivem na faixa de fronteira e da dificuldade de validar diplomas universitários em países da América do Sul, especialmente de Medicina.
Segundo os moradores, o tráfico de pessoas cresce na zona de fronteira do Brasil com o Paraguai, assim como os episódios de violação dos Direitos Humanos. Diante das denúncias, a deputada Perpétua Almeida disse que encaminhará as acusações à Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados. A população pediu ações mais diretas do Governo Federal para inibir os crimes na zona fronteiriça.
A deputada acredita que os debates vão subsidiar novas ações da Comissão e da Câmara. Segundo ela, os debates vão contribuir para a elaboração de proposições que ajudem a melhorar as relações humanitárias entre os países fronteiriços. “A prioridade é melhorar as relações humanitárias na faixa de fronteira”, disse.
A terceira e última reunião preparatória da Comissão será realizada dias 15 e 16 de junho, em Rio Branco, no Acre.
Decreto Legislativo – Os moradores de Foz do Iguaçu pediram a regulamentação do Decreto Legislativo nº 145/2011, que prevê acordo entre o Brasil e a Argentina sobre localidades fronteiriças, celebrado em Puerto Iguazú, em 2005. Pelo decreto fica facilitada a convivência entre os dois países e impulsiona a integração, a partir de um modelo diferenciado de atendimento à população na área econômica, no trânsito, em relação ao regime trabalhista e no acesso aos serviços públicos, como educação e saúde.
Assessoria de Comunicação
Liderança do PCdoB/CD
Vanessa Marques, da/CREDN