Perpétua Almeida defendeu, também, que o Congresso vote a legislação pertinente ao tema com agilidade. “Democracia nenhuma pode abrir mão da inteligência nacional. Esta audiência é o marco inicial para uma série de debates que devem ampliar e fortalecer as discussões sobre o tema”, ressaltou.

Segurança Nacional nas fronteiras – A proteção das fronteiras brasileiras também faz parte do plano estratégico de segurança nacional do Ministério da Justiça. Segundo o assessor de Relações Institucionais da Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos do Ministério da Justiça, José Gomes Monteiro Neto, várias serão as ações desenvolvidas para fortalecer as fronteiras brasileiras.

José Monteiro Neto explicou, ainda, que a atividade de inteligência brasileira na Copa do Mundo será desenvolvida em três grandes pilares: ameaças externas, segurança de portos, aeroportos e fronteiras e, por último, segurança e estabilidade interna.

Participação da Sociedade Civil – Durante a audiência pública da Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência, deputados e palestrantes discutiram a importância da capacitação de pessoal e da participação efetiva da sociedade civil nos grandes eventos.

O consultor legislativo do Senado Federal, Joanisval Brito Gonçalves, defendeu a integração entre todos os órgãos de segurança. “O Brasil é a grande vitrine do momento e vai se apresentar para o mundo. Vamos ser avaliados na nossa capacidade de garantir segurança. Não somos alvos de nenhum grupo terrorista, mas iremos receber várias autoridades que são”, disse.

A deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF) cobrou mais informações sobre o programa de inteligência nacional. “Precisamos divulgar e saber mais do projeto de segurança para os grandes eventos”. Já o deputado Alfredo Sirkis (PV-RJ) destacou sua preocupação com a segurança diante de ataques terroristas. “É fácil agir no Brasil, infelizmente somos vulneráveis. Existe a eminência de conflitos entre Israel e Irã e isso deve ser uma preocupação do Brasil. É preciso identificar as ameaças e analisar as possibilidades”.

Assessoria de Comunicação
Liderança do PCdoB/CD
Com informações de Vanessa Marques, Ascom da CREDN