Em cerimônia concorrida, com a presença do presidente do PCdoB, Renato Rabelo, o líder do partido na Câmara, Osmar Júnior (PI), e as deputadas comunistas Jô Moraes (MG) e Alice Portugal (BA), a posse de Fernandes também foi prestigiada pelo ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antônio Raupp, pelo presidente da Embratur, Flávio Dino, e pela secretária de Esporte e Lazer do Rio de Janeiro, Márcia Lins, que representou o governador Sérgio Cabral, além do deputado Vicente Cândido (PT), relator da Lei Geral da Copa, do ex-ministro de Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, e reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Carlos Antônio Levi, autoridades esportivas e integrantes do mundo acadêmico.

Experiência – Cientista político com trabalho voltado para a economia política do desenvolvimento, Luis Fernandes foi secretário-executivo do Ministério da Ciência e Tecnologia, entre 2004 e 2006, e presidente da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), de 2007 a 2011. Também foi diretor científico da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), membro do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) da Presidência da República e diretor da Associação Brasileira de Ciência Política (ABCP).

O novo secretário é formado em Relações Internacionais pela Universidade de Georgetown, nos Estados Unidos, e mestre e doutor em Ciência Política pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (Iuperj). É professor do Instituto de Relações Internacionais da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ) e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), além de professor credenciado do Instituto Rio Branco, do Ministério das Relações Exteriores (MRE).

Grandes eventos – “Só podemos compreender nossa tarefa e o imenso desafio de realizar esses dois grandes eventos, que as entidades organizadoras e o mundo nos confiaram, como instrumentos para confirmação da vocação do país. A África do Sul e os africanos não lutaram para levar a Copa do Mundo para vencer o torneio, porque sabiam da existência de seleções mais fortes, nem para ficar com alguns estádios modernos. Eles organizaram a Copa para demonstrar sua capacidade de realizar algo grandioso, que motivasse sua população, engenharia, tecnologia, ciência e seus desportistas. O Brasil deve observar a realização dos grandes eventos sob esse ponto de vista”, afirmou o ministro Aldo Rebelo.

Responsável por realizar a ponte entre governo, comunidade acadêmica e cadeia produtiva de inovação, a Assessoria de Coordenação de Grandes Eventos – sob a responsabilidade do engenheiro Eugenius Kaszkurewicz, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e ex-diretor do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) – estruturará comissões técnicas de apoio às áreas tecnológicas, sobretudo engenharia e empresariado.

O secretário também pretende criar a Câmara Temática de Inovação da Copa do Mundo, que se somará as nove já existentes – várias instâncias governamentais cuidam dos preparativos para o Mundial, sob a coordenação do Ministério do Esporte.

“Há outra dimensão desse desafio: a oportunidade única que esses eventos trazem para que os produtos e serviços inovadores sejam apresentados ao mundo e consigam propiciar melhores condições de vida ao povo brasileiro”, destacou Luis Fernandes. O secretário executivo ainda anunciou a estruturação da preparação esportiva brasileira para os Jogos Olímpicos de 2016, com foco na obtenção de um novo patamar de resultados.

Reestruturação
O Programa Segundo Tempo também será reestruturado. Além de ampliado e enraizado por todo o país, será ancorado exclusivamente em atores permanentes do sistema público, como educação e defesa, e não mais operado por organizações não-governamentais. “A preocupação é com a continuidade dos esforços, porque demoram a gerar frutos e devem ser operados por atores já subordinados a sistemas regulares de controle e avaliação”, detalhou Luis Fernandes.

Assessoria de Comunicação
Liderança do PCdoB/CA
Com informações do Ministério do Esporte