À frente do PCdoB na Câmara dos Deputados, Jandira Feghali (RJ) fez discurso em Plenário nesta terça-feira (14) destacando a “absoluta convicção” da bancada sobre como é estratégico para o Brasil reeleger a presidenta Dilma Rousseff no dia 26 de outubro. Na tribuna, a parlamentar lamentou ainda o nível da discussão eleitoral, considerada “muito rasa” nas eleições de 2014.

Segundo Jandira, abordam-se apenas aspectos éticos, falsamente ou parcialmente informados à sociedade, como se os governos tucanos não tivessem muito a explicar aos brasileiros. A deputada enfatizou que todas as denúncias levantadas contra o governo Dilma estão sendo investigadas e culpados serão punidos. Essa realidade é bem diferente das gestões tucanas (1995-2002), que nunca apuraram nem puniram envolvidos em casos de corrupção.

“Se o debate está raso, vamos para o nível dele. Vamos declarar para a sociedade brasileira a quantidade de corrupção, de desvio e de lesão ao patrimônio brasileiro que os governos tucanos e seus aliados geraram para o Brasil. Vamos mostrar quem corrompeu este país, integrando-o ao seu patrimônio, nunca permitindo a apuração e a investigação dentro do Congresso Nacional”, afirmou Jandira.

A líder do PCdoB citou também escândalos, que nunca foram investigados pelos tucanos, como a compra de votos para aprovação da emenda constitucional em favor da reeleição, em 1997, e as suspeitas envolvendo a privatização das teles. Na época, tentou-se criar comissões parlamentares de inquérito no Legislativo para apurar e nem isso se conseguiu.

“É necessário que a gente revele à sociedade brasileira aquilo que nunca foi investigado, que nunca foi apurado, que nunca foi punido, que foi retirado do foco da população, quando os governos tucanos estavam no poder e seus aliados”, disse a parlamentar.

Além da corrupção, Jandira condenou a postura dos tucanos contrária a questões sociais fundamentais. Um exemplo citado foi o voto dos tucanos contra a valorização do salário mínimo. 

De Brasília, Marciele Brum