A presidente Dilma Rousseff confirmou presença na convenção nacional do PCdoB, marcada para o dia 27 de junho, na Câmara dos Deputados. O evento  será  realizado das 10h às 17h, no Auditório Nereu Ramos.

Na ocasião, o PCdoB reforçará a aliança nacional com o Partido dos Trabalhadores (PT). O Partido Comunista do Brasil é a única legenda que permanece parceira do PT desde as primeiras eleições disputadas pelo partido da presidente Dilma Rousseff.

O presidente nacional do PCdoB, Renato Rabelo, reafirmou a avaliação dos comunistas de que grandes realizações foram empreendidas no período entre 2003 e 2014, nos governos de Lula e Dilma. Partidários da candidatura à reeleição da atual mandatária, os comunistas manifestam a convicção de que nos próximos quatro anos o país poderá superar velhos obstáculos e ingressar numa nova etapa de desenvolvimento, com a realização de mais mudanças e das reformas estruturais democráticas.

O partido já havia decidido apoiar a presidente durante a realização do seu 13º congresso, que escolheu a deputada pernambucana Luciana Santos para assumir o seu comando a partir de 2015, em substituição a Renato Rebelo.

O PCdoB defende que a campanha de reeleição da presidenta se configure numa grande mobilização nacional que forje uma nova maioria política e social em torno de um programa avançado. Na visão do PCdoB o eixo estruturante deste programa deve ser a realização das reformas estruturais democráticas. Com esta diretriz, o PCdoB irá aprovar na sua Convenção um elenco de ideias e propostas para o programa de governo da nossa candidata.

Entre as reformas estruturais democráticas, quatro, na atualidade, ganham destaque: a reforma política democrática que eleve a participação do povo na política, fortaleça os partidos e combata a influência do poder econômico e financeiro nas campanhas; a democratização da mídia monopolista que proporcione à sociedade o efetivo direito a uma comunicação plural, com plena liberdade de expressão, hoje sufocada pelos monopólios; uma reforma urbana que dê resposta à crise nas cidades, sobretudo para mobilidade urbana, segurança e moradia popular; e uma reforma tributária progressiva, que tribute mais as fortunas, o rentismo, e desonere a produção e o trabalho. Pela importância da reforma política democrática, o PCdoB propõe às forças populares e progressistas a formação de um pacto em torno de pontos que ampliem e aperfeiçoem a democracia.

Credenciamento