O PCdoB tentou retirar do projeto a permissão de jornada de 12 horas diárias, mas foi derrotados pela maioria (267 a favor, 72 contra).  O deputado Assis Melo (RS) ressaltou que o projeto não teve apoio de categorias  importantes como a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB). “Somos contra a exploração contida nesse projeto. Nós não podemos aceitar também que no mesmo artigo possa ser paga a hora extra ou que ela possa ser compensada. O que é isso? O famigerado banco de horas, o banco de horas introduzido aqui, de novo. Querem roubar dos trabalhadores, não querem pagar hora extra”, disse Assis Melo.

A  deputada Jô Moraes (MG) afirma que o aumento da jornada pode resultar no aumento de acidentes na estrada. " O PCdoB é radicalmente contrário à jornada de 12 horas. Os acidentes nas estradas se repetem e nós quereremos que os trabalhadores tenham seu descanso para assegurar a vida.  A legislação e a experiência mostram que nenhum motorista aguenta a exaustão, senão perdendo os seus reflexos motores na condução”, defendeu a deputada Jô Moraes (MG).
Para a deputada Alice Portugal (BA), a sociedade será penalizada com maior risco. “ Essa proposta é um retrocesso”.

Assessoria de Comunicação
Liderança do PCdoB CD
Tatiana Alves