A organização da Copa é com investimento "basicamente privado" e os gastos públicos são "poucos". Os investimentos diretos do governo federal na Copa somam R$ 5,6 bilhões, 21% do orçamento global de R$ 25,6 bilhões. Ainda segundo Rebelo, "não há recursos do governo nos estádios" e sim um valor de R$ 400 milhões liberados para empréstimo. O evento "deve ser uma referência para a transparência", enfatizou o ministro do esporte.     

A deputada Jô Moraes (MG) perguntou se tiveram desalojamentos, remoções por conta da Copa. O ministro esclareceu que não há nenhuma obra que removesse moradores a qualquer pretexto por conta da Copa do Mundo. “Obras para a Copa são obras em estádios. Todos eles com áreas desobstruídas. As remoções que aconteceram foram por questões de mobilidade urbana em áreas públicas já desafetadas que posteriormente foram ocupadas e que, agora, o poder público retoma. Nenhuma delas, do governo federal”, explica.

O deputado Chico Lopes (CE) indagou sobre a preocupação com os protestos populares. “O investimento da oposição em argumentar que está havendo corrupção com o dinheiro público e como e onde entra o capital privado?”, pergunta Chico Lopes. Para Rebelo são naturais as manifestações políticas. Ele destaca que o país vive um momento de paixões por estarmos em um ano eleitoral e o futebol ser um esporte de mobilização nacional. 

O ministro falou também sobre o legado que será deixado pelo evento. “Há projeções de consultorias independentes de até 3,6 milhões de empregos criados pela Copa do Mundo. Dezenas de milhares só nas construções dos estádios”, exemplificou. Segundo Rebelo, houve ganhos significativos em infraestrutura. “Os aeroportos estão em obras, com grandes investimentos, tanto do setor público quanto do setor privado, que recebeu os aeroportos em concessões”.

Assessoria de Comunicação
Liderança do PCdoB CD
Tatiana Alves – Repórter
Com colaboração de Iberê Lopes – Estagiário de comunicação