Fim do fator previdenciário, redução da jornada e reforma agrária foram apenas algumas das bandeiras defendidas pelos trabalhadores na 8ª Marcha da Classe Trabalhadora, realizada na quarta-feira (9), em São Paulo e que reuniu aproximadamente 40 mil pessoas. Além de trabalhadores, a marcha contou com a presença de parlamentares, como o deputado Assis Melo (RS). Para ele, a mobilização serve para fazer o Congresso e o governo ouvir os trabalhadores.

“Isso que leva ao avanço da pauta dos trabalhadores. Chamar a atenção do Congresso e dar voz aos trabalhadores. A luta dos trabalhadores é importante e só nas ruas é que nós avançamos. Estamos lutando por bandeiras antigas, como a redução da jornada de trabalho, mas como ainda não foram atendidas vamos continuar”, disse.

Além dos manifestantes, a marcha reuniu representantes das seis centrais sindicais – Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Central Única dos Trabalhadores (CUT), Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST), Força Sindical (FS) e União Geral dos Trabalhadores (UGT).

Na luta pelos direitos dos trabalhadores, o deputado Assis Melo se reuniu na terça-feira (8) com o ministro de Relações Institucionais, Ricardo Berzoini, para defender emenda à Medida Provisória 632/2013, que trata da remuneração das carreiras e modifica a Lei 8.112 de 1990, que dispõe sobre o regime jurídico dos servidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais.

Assis propõe que além da garantia da remuneração ao servidor licenciado para o desempenho de mandato em confederação, federação, associação de classe de âmbito nacional, sindicato ou entidade fiscalizadora da profissão; o número de profissionais cedidos seja ampliado.

“Essa emenda corrige duas grandes injustiças para com os servidores públicos no que se refere à licença para o exercício de mandato sindical. Com a nova redação, o ônus de remunerar o servidor eleito para cargo de representação sindical passa da entidade para a União. Além disso, corrigimos a injustiça no que diz respeito à proibição de renovação da licença para o exercício de mandato classista”, explica Assis.

A MP deve entrar em votação na Casa nas próximas semanas.

Assessoria de Comunicação
Liderança do PCdoB CD
Christiane Peres, com informações da CTB