Hoje, a representação na Câmara é de apenas 8,6% e, no Senado, de aproximadamente 8%, de acordo com o último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). "Nós queremos que os espaços nos partidos políticos sejam ampliados, que a estrutura dos partidos políticos favoreça as mulheres tais como: horários de reunião, até creche em convenções partidárias para que as mulheres possam participar", afirma Jô Moraes.Para a deputada Luciana Santos (PE), vice-presidente do PCdoB, o aumento do poder de fogo para tomar decisões no país “é a arma para superar as desigualdades e as opressões sofridas pelas mulheres”. 

“O Brasil vive um momento ímpar de ter uma mulher presidenta, mas precisamos tirar todas as consequências disso.  Nós precisamos enveredar por uma forte campanha para que de fato as mulheres possam dar um salto na participação na política”, defende Luciana Santos.

Perpétua Almeida, parlamentar acreana, também defende maior representatividade no Senado. “Não podemos admitir que, no Senado, não tenhamos uma das três vagas destinadas aos estados. Somos metade da população.”

Liège Rocha, secretária Nacional da Mulher do PCdoB, lembra que o partido tem mulheres na liderança da União Nacional dos Estudantes (UNE), da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), da Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG) e da liderança do PCdoB na Câmara. “Temos uma representação significativa das mulheres no partido. Nós temos que romper com a sub-representação das mulheres nos espaços de poder e decisão”.   Assista vídeo completo da secretária Nacional da Mulher do PCdoB aqui.

Assessoria de Comunicação
Liderança do PCdoB CD
Christiane Peres e Tatiana Alves