Blocos 
A Praia da Estação – uma alusão à Praça da Estação, patrimônio cultural, artístico e ponto turístico de Belo Horizonte – é um movimento surgido em 2010, nas redes sociais, como reação a um decreto da Prefeitura de Belo Horizonte que vedava a realização de quaisquer eventos no local. Grupos de pessoas passaram a se reunir no local, ante a proibição, e a ocupação do espaço foi crescendo e com ele a pratica de transformar o espaço em ‘praia livre’. A característica é a de ser um movimento sem dono, democrático, de todos e para todos. “Ali, as pessoas passaram a se reunir para tomar sol, conversar, interagir, ocupar o que é da cidade, o que é um bem comum, num claro recado não só aos gestores, mas a todos individual e coletivamente”, observa.
  Ela lembra que o fechamento das fontes de água foi uma das reações institucionais na tentativa de evitar a ocupação. Mas o grupo, que no início era de algumas dezenas, passou a ser de centenas de frequentadores que passaram a se cotizar para comprar água de carros-pipas.
  Para Jô Moraes a população está se conscientizando de seu poder, de sua capacidade de influir e decidir até mesmo no tocante aos espaços públicos e a forma desta ocupação. Ela cita ainda o movimento surgido em torno da vocação urbana no Mercado Distrital de Santa Tereza. “Um bairro que também é pioneiro dos blocos carnavalescos, que contagiam a cidade”, lembra. 
   Os blocos carnavalescos hoje são uma característica bem específica de nossa cidade. Inúmeros blocos surgiram este ano, com muitos tambores e até com músicas e temáticas próprias.  Um dos que arrastou milhares de pessoas na segunda-feira de Carnaval nas ruas centrais foi o bloco Baianas Ozadas, diz.  “Foram mais de 20 mil pessoas no desfile, que saiu da Praça da Liberdade e, apesar de todo esse contingente não houve o registro de incidentes, de problemas”.
  Ambientalistas
   A temática ambientalista também marcou os desfiles das escolas e dos blocos. Na volta dos desfiles das escolas de samba na avenida Afonso Pena, o tema do meio ambiente foi a tônica.
  Uma das agremiações, a Escola de Samba Estrela do Vale, levou as belezas da Serra do Cipó para a avenida. O mesmo fizeram a Escola de Samba Canto da Alvorada, que falou de devastação e aquecimento global, e a Grêmio Recreativo  Escola de Samba Cidade Jardim, que destacou as belezas dos parques, praças e ruas arborizadas de BH, além de arte, cultura e religiosidade.
Reportagem
Com o título “Animação, público cantando e folia no desfile das escolas de samba de BH”,  a íntegra da reportagem do jornal Hoje em Dia pode ser lida no seguinte endereço:
http://www.hojeemdia.com.br/minas/animac-o-publico-cantando-e-folia-no-desfile-das-escolas-de-samba-de-bh-1.223975