Perpétua Almeida destacou a importância de os palestinos terem direito a sua terra, de acordo com a resolução da Organização das Nações Unidas (ONU) que, em 1947, criou os estados palestinos e israelitas, definindo suas fronteiras. Para a deputada, os palestinos são hoje refugiados em seu próprio país, resultante dos conflitos perpetrados por Israel que avançou pelas fronteiras definidas pela ONU.

“Os mais de cinco milhões de palestinos devem ter assegurado o direito de retornarem às suas terras”, afirmou.

Ela reforçou o descumprimento da legislação internacional e lembrou que, apesar de a ONU ser a responsável por mediar os conflitos no mundo, até hoje o Estado da Palestina continua a não existir de fato e seu povo é mantido sob o medo e desprezado em sua própria terra.

Ela lembrou, ainda, que o Brasil, historicamente, sempre apoiou a solução dos dois Estados, com os árabes vivendo em paz e segurança, e observou que o engajamento das grandes potências e de atores confiáveis como o Brasil – desde a aprovação da divisão, quando presidia a ONU o brasileiro Oswaldo Aranha – possibilitará que a paz seja instalada definitivamente na região.

“Somente esse entendimento impedirá que essas gerações sejam condenadas a um futuro de ódio e guerras”, ressaltou.

A sessão solene foi marcada não-somente por discursos em defesa da paz, mas também pela exaltação à alegria do povo palestino, representada pelos seus cânticos, dança e música.

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Angela Romito