Assis intercede por empresa caxiense junto à ANEEL
Assis demostrou preocupação com a elevada carga tarifária de energia elétrica, que em algumas empresas, que adotam o regime de mercado livre, chegou a quase 300% no último mês.
“As pessoas que me conhecem sabem da minha luta em defesa dos interesses dos trabalhadores, mas não posso aceitar que empresas que atuam no mercado há mais de 50 anos passem por tamanha dificuldade, que compromete a capacidade de atendimento de compromissos assumidos com seus fornecedores, e, principalmente, com as dezenas de pais e mães de famílias que dependem da saúde financeira dessas empresas para manterem seus empregos”, afirmou Assis, fazendo referência ao montante de recursos comprometidos com o custo da alimentação de energia elétrica para as empresas privadas.
O diretor-presidente da Tomé fez uma exposição da relação conflituosa com a Rio Grande Energia (RGE), o que levou a empresa a entrar na Justiça contra os valores cobrados no consumo de energia daquele parque fabril, inclusive acerca de uma ação de caráter administrativa que tramita junto a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), instituição que viabiliza as operações de compra e venda de energia em todo o Sistema Interligado Nacional (SIN).
O diretor-geral da ANEEL,Romeu Donizete Rufino, explicou o alcance regulatório da agência, e que dentro de sua área de competência, estaria à disposição para intermediar o conflito instaurado, ao mesmo tempo, em que reconheceu as dificuldades da aquisição de energia elétrica no mercado livre, onde predominam as termoelétricas, cujos preços cobrados, em função de suas especificidades, custos operacionais e regulação tarifária pelo próprio mercado, acabam elevando os valores cobrados.
No entanto, salientou que essas instituições também devem seguir a legislação disposta e qualquer irregularidade cometida, ou abuso praticado, devem prestar contas junto a ANEEL e orientou sua assessoria a fazer um acompanhamento do caso.
“O importante é que se encontre um meio termo que atenda o disposto na relação contratual existente e preserve a saúde financeira das empresas, evitando assim o agravamento das condições adversas que essas enfrentam no mercado altamente competitivo”, acrescentou Rufino.
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