A deputada fez, ainda, um apelo para que a Casa reúna as Frentes Parlamentares Pró-Antártica e da Defesa Nacional para estabelecer uma campanha nacional de levantamento de recursos de, no mínimo, R$ 20 milhões, que a irresponsabilidade e inconsciência de alguns fez que não integrassem o Orçamento deste ano.

Mas a deputada também alertou sobre a redução, aprovada pelo Congresso no orçamento deste ano, de R$ 7 milhões de investimentos na Missão Antártica. A seu ver, foi uma demonstração de irresponsabilidade e de inconsciência deste Congresso.

“Quando estava sendo debatida a Lei Orçamentária, nós da Frente Parlamentar discutimos com todos os responsáveis que era necessário ampliar os recursos”, disse.

Jô Moraes revelou que, na época, havia uma emenda individual, “mas, em nome de sabe-se lá o que, ela não foi aprovada, e hoje estamos com um orçamento de R$ 9,7 milhões”.  Se comparado ao orçamento de 2010, de R$ 16,5 milhões, o orçamento deste ano para a Missão Antártica é inferior.

“Temos que compreender que a Estação Antártica Comandante Ferraz permite, há 30 anos, que o Brasil integre o Tratado de Madri; que o Brasil se incorpore às pesquisas mais avançadas; que o Brasil possa ser parceiro de uma região onde se estabelecem a paz e a ciência como grandes mestres de sua condução”, afirmou.

A deputada, porém, avalia que é preciso “tirar uma grande lição dessa tragédia”, lembrando que esteve na Estação Comandante Ferraz e presenciou as condições precárias em que os pesquisadores e tripulantes trabalham.

Jô Moraes, no início deste ano, já defendia a destinação de R$ 20 milhões ao Programa Antártico Brasileiro. Em entrevista à Rádio Câmara, ressaltou a importância do Proantar que, segundo ela, realiza diversas pesquisas científicas sobre as mudanças climáticas e os futuros impactos no território brasileiro.

Assessoria de Comunicação
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