Orlando Silva denuncia agressão de bolsonarista em restaurante
O deputado Orlando Silva (PCdoB-SP) e a presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Bruna Brelaz, denunciaram nesta terça-feira (3), em suas redes sociais, a agressão sofrida por eles em um restaurante em São Paulo por um apoiador de Jair Bolsonaro.
Em suas redes, eles relataram o caso, que já foi registrado na polícia para investigação e pedem ajuda para identificação do agressor, que acabou sendo expulso do estabelecimento pelos funcionários.
"Era perto da meia-noite, em um restaurante na Liberdade – bairro de São Paulo -, onde encerramos um longo dia de trabalho. O restaurante tinha duas mesas ocupadas, a nossa e a dele. De repente, o sujeito se levanta e diz: 'O que faz aqui?' 'Aqui não é seu lugar!'. E rapidamente passa a fazer agressões verbais contra mim, contra minha atuação política, contra o que represento e a falar que Bolsonaro iria nos destruir", detalhou Orlando.
O parlamentar revelou, ainda, que o homem tentou agredir fisicamente Bruna Brelaz e outra mulher que estava com seu grupo. "No auge da agressividade, além de palavras chulas, creiam, empurrou Bruna e tentou buscar uma cadeira para agredir Camila. Àquela altura, as duas estavam revoltadas, indignadas e enfrentavam ele, olho no olho", relatou.
NÃO VÃO NOS INTIMIDAR!
Esse homem nos agrediu ontem (2).
Era perto da meia-noite, em um restaurante na Liberdade – bairro de São Paulo -, onde encerramos um longo dia de trabalho. O restaurante tinha duas mesas ocupadas, a nossa e a dele. SEGUE O FIO👇🏿 pic.twitter.com/WXwXzo7f5f
— Orlando Silva (@orlandosilva) May 3, 2022
A líder estudantil também comentou o caso em suas redes sociais. “Eles não têm medo, escrúpulos ou culpa. Esse homem chegou a mencionar que está disposto a tudo para eleger Bolsonaro e fez questão de dizer que iria nos destruir. Passei a noite pensando nisso. Esse não é o Brasil que a gente quer. Não quero me sentir impedida de ir nos lugares. Uma pessoa se sentir à vontade pra agredir os meus e a mim é uma das coisas mais absurdas e criminosas. E nesse Brasil das armas liberadas por Bolsonaro, sentir que sua vida corre perigo ao se deparar com essa gente acaba sendo um dos sentimentos", afirmou Bruna.
De acordo com o deputado, o boletim de ocorrência já foi registrado e agora aguardam a identificação do agressor para poderem processá-lo.