Parlamentares do PCdoB comentaram, em suas redes sociais, esta semana, o descaso do governo Bolsonaro com a vacinação e com o enfrentamento da pandemia e o resultado dessa negligência sobre a proliferação no número de casos e óbitos pela Covid-19 no país. De acordo com os últimos dados divulgados pelo consórcio de imprensa nesta quinta-feira (29), o Brasil já perdeu 400.021 vidas para a doença.

Ao repercutir a notícia de que o Ministério da Saúde ‘encontrou’ 100 mil doses da Coronavac em seu estoque, a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) destacou: “Inacreditável! Depois de enviar vacinas do Amazonas para o Amapá, o Ministério da Saúde ‘achou’ 100 mil vacinas que estavam ‘perdidas’ em seu estoque. Um produto que salva vidas! Um volume enorme com armazenamento especial! Como?”.

A deputada Alice Portugal (PCdoB-BA) declarou: “Isso é inadmissível! É crime contra a vida do nosso povo!  Precisamos de vacina. Mais um crime para ser investigado na CPI do Genocídio!”.

O deputado Orlando Silva (PCdoB-SP) ironizou a incompetência do ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello: “Vejo o pessoal escandalizado porque foram encontradas 100 mil doses de Coronavac ‘esquecidas’ no Ministério da Saúde. Olha que podia ser pior. Lembrem-se: nosso ministro era Pazuello, a tartaruga de Galápagos com MBA em logística. Deve ter trocado a vacina pelo detergente”.

Orlando colocou ainda que “chegam as primeiras doses de vacina da Pfizer ao Brasil. 70 milhões dessas vacinas foram oferecidas ao país em meados do ano passado e teriam começado a chegar em dezembro, caso não fossemos governados por um genocida. Quantos cadáveres estão no colo de Bolsonaro?”.

A deputada Professora Marcivânia (PCdoB-AP) comparou o enfrentamento da Covid-19 por Índia e Brasil, países que estão entre os que acumulam mais casos e mortes pela doença. “Brasil e Índia, o que há em comum? Dois países governados pela extrema direita e que negligenciaram as medidas de combate à pandemia, negando a ciência e colocando objetivos políticos acima dos sanitários e das pessoas em si. Resultado? Transformaram-se em “covidário” e mortandade”.