Durante solenidade de relançamento da Frente Parlamentar Mista de Apoio ao Programa Antártico Brasileiro, a segunda vice-presidente do colegiado, deputada Jô Moraes (PCdoB-MG), fez um apelo aos senadores e deputados para que destinem 1% de suas emendas ao Proantar. O propósito é assegurar infraestrutura – especialmente o término da construção da nova base –, e a continuidade do programa científico brasileiro qualificado no continente Antártico.

Em julho, durante audiência pública na Câmara, Jefferson Simões, do Comitê Científico sobre Pesquisa Antártica (SCAR), órgão integrante do Conselho Internacional para a Ciência e um dos precursores e também lutador pela presença do Brasil no continente, denunciou a precariedade do setor em razão do contingenciamento dos recursos orçamentários. Segundo apontou à época, o CNPq não tinha recursos financeiros para fazer novo edital e não existiam novas bolsas para mestrado, doutorado e pós-doutorado.

A nova investida em prol do Programa Antártico mobilizou diversas autoridades. Entre elas o comandante da Marinha, almirante-de-esquadra Eduardo Bacellar Leal Ferreira. Ele revelou que ao aderir ao Tratado da Antártica, em 1975, o Brasil assumiu “compromissos e responsabilidades internacionais de contribuir para o crescimento científico daquela região e de preservar o meio ambiente local, maior área protegida do planeta”. Para honrar o desafio, segundo ele, o Proantar se estrutura em três vertentes: científica e tecnológica, por conta do MCTIC; ambiental, inerente ao MMA; e logística e operacional, sob coordenação do Ministério da Defesa”.

*Com informações da Agência Câmara.