Os deputados Daniel Almeida (PCdoB-BA) e Davidson Magalhães (PCdoB-BA) se reuniram com o ministro do Trabalho e Previdência Social, Miguel Rossetto, para pedir o reconhecimento da profissão de baiana de acarajé. A expectativa é que a atividade seja incluída na Classificação Brasileira de Ocupações (CBO).

“Apesar de tanta força simbólica e importância para a economia, a profissão até hoje não faz parte da Classificação Brasileira de Ocupações, lista que oficializa as profissões do país. As baianas de acarajé são um dos símbolos do trabalhador brasileiro e portanto merecedoras desta inclusão”, afirma o deputado Davidson Magalhães.

Hoje, a Bahia conta com aproximadamente 6,5 mil baianas de acarajé, sendo 4,2 trabalhando apenas em Salvador. No país, são em torno de oito mil profissionais.

Desde 2005, a baiana de acarajé é reconhecida como patrimônio cultural imaterial brasileiro, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Agora, para o secretário do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte da Bahia (Setre), Álvaro Gomes, é preciso avançar um pouco mais. “Será o fortalecimento da profissão”, diz.

De acordo com o deputado Daniel Almeida, “o ministro se mostrou sensível ao pedido e solicitou um estudo imediato sobre o pleito”.

Também participaram da reunião a presidente da Associação das Baianas de Acarajé, Rita Santos, e uma comitiva de deputados e secretários da Bahia. 

*Com informações das assessorias dos deputados Daniel Almeida e Davidson Magalhães.