Responsáveis pela segurança das Olimpíadas e Paraolimpíadas do próximo ano disseram, na Câmara dos Deputados, que os Jogos Rio 2016 serão disputados em "ambiente pacífico e seguro". O tema foi debatido, na terça-feira (15), em audiência pública da Comissão do Esporte com a cúpula da segurança pública para os eventos esportivos.

Quase 50 mil agentes – entre policiais federais, civis e militares, além de bombeiros – estarão mobilizados na proteção dos atletas de mais de 200 países, além de turistas, voluntários e profissionais diretamente envolvidos com a competição.

O secretário de segurança para grandes eventos do Ministério da Justiça, Andrei Rodrigues, enfatizou que o trabalho é integrado e cumpre rigorosamente o cronograma planejado. A base está nos centros integrados de controle e comando, já usados na Copa do Mundo de 2014.

"A estrutura está posta. Investimentos em equipamentos e capacitação são realizados pelos três níveis de governo. E, com isso, vamos chegar a uma operação integrada de segurança pública, trazendo, efetivamente, um ambiente pacífico e seguro para os jogos", afirmou Rodrigues.

Um dos autores do pedido de audiência pública, o deputado João Derly (PCdoB-RS) também pediu atenção para que esse investimento deixe um legado de segurança efetivo para a população. "Tivemos uma Copa do Mundo há pouco tempo no Brasil. Avançamos em algumas tecnologias e no plano integrado de segurança, mas esse legado poderia ter sido bem mais proveitoso", avaliou.

Na manhã de quinta-feira (17), foi a vez de integrantes da Comissão do Esporte discutirem os preparativos de atletas brasileiros de três modalidades esportivas para os Jogos Olímpicos de 2016. “Falta menos de um ano para a Olimpíada. Em geral, já temos como saber quais são os atletas que têm chances de compor a delegação brasileira e até quais serão as suas possibilidades na competição. É fundamental, no entanto, que a preparação seja perfeita até os jogos,” destacou Derly que presidiu a sessão.

Os presidentes da Confederação Brasileira de Remo, Edson Pereira Júnior, da Confederação Brasileira de Vela, Marco Aurélio de Sá Ribeiro, e da Federação de Taekwondo de Brasília, Ademar Lamoglia, foram os convidados para a discussão.  

Com informações da Agência Câmara