Uma extensa lista de atividades vai marcar no próximo dia 27 de abril, no Rio de Janeiro, o lançamento nacional da campanha Defender a Petrobras é Defender o Brasil, com manifestação dos trabalhadores, visita à sede da Petrobras, encontros com representantes da indústria naval e outros setores ligados às atividades da companhia.

Essa foi uma das decisões da reunião promovida hoje (8/04) pela Frente Parlamentar Em Defesa da Petrobras, na Câmara dos Deputados, com a participação da Federação Única dos Petroleiros (FUP), CUT, CTB, MLT, Sindipetro (RJ, BA, RN), Conselho Nacional de Juventude, União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes),  Associação Nacional dos Estudantes de Pós-Graduação, União de Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária do Estado da Bahia e movimentos sociais de diferentes estados.

Além do lançamento nacional no Rio de Janeiro, o presidente da Frente da Petrobras, deputado federal Davidson Magalhães (PCdoB-BA) anunciou outra decisão do encontro: realizar, logo após o lançamento, visitas e atividades nos estados com maior presença da produção da Petrobras: Bahia, Sergipe, Rio Grande do Norte, São Paulo, Paraná, Amazonas. Todos esses atos serão feitos em conjunto com os movimentos sociais.

A Frente vai também pesquisar todos os projetos relativos à empresa que tramitam no Congresso, centralizando essa informação e analisando o conteúdo. Será preparado material informativo, conforme explica Davidson Magalhães, “para difundir a importância e estratégica defesa que todos devemos fazer dessa estatal, que jamais pode ser privatizada, porque é importantíssima para o desenvolvimento socioeconômico do país. A Petrobras é um patrimônio do povo brasileiro”.

Em discurso no plenário da Câmara, o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP) destacou o papel fundamental da estatal no país. “Graças à liderança da presidenta Dilma Rousseff, tornamos o Brasil um dos principais polos produtores de gás e de petróleo do mundo. Mais do que isso, fizemos a retomada da Indústria Naval por meio da Petrobras.” Conforme ele, os governos Lula e Dilma aumentaram os investimentos, a produção e o refino do petróleo, o que não ocorreu na gestão do presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB).