Começaram as alianças em torno da escolha dos novos presidentes e integrantes das 22 comissões permanentes da Casa. A definição é feita seguindo uma ordem de proporcionalidade entre os blocos partidários e o número de deputados de cada um. Ou seja, as maiores bancadas ou blocos parlamentares têm prioridade na escolha das comissões que pretendem presidir. Neste ano, foram criados três blocos. O PCdoB fez parte do segundo maior bloco da Câmara e  conquistará uma comissão estratégica, função que já ocupou por sete vezes. 

Entenda como fica a proporcionalidade entre os blocos e partidários.

A Comissão de Cultura foi a última comissão comandada pelo PCdoB, em 2014, presidida pela deputada Alice Portugal (BA) e, anteriormente (2013), pela atual líder da legenda, Jandira Feghali (RJ). O partido também presidiu a Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia (Vanessa Grazziotin-AM), a Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (Perpétua Almeida-AC), a de Direitos Humanos e Minorias (Manuela D´Ávila-RS) e a de Desenvolvimento Urbano (Aldo Rebelo-SP).

Tradicionalmente a primeira comissão a ser escolhida na Câmara é a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, seguida pela Comissão de Finanças e Tributação. As duas têm o poder de arquivar as propostas em caso de desacordo com a Constituição ou com o Orçamento.

De Brasília, Tatiana Alves