Com um jeito apaziguador, Assis Melo (PCdoB-RS) vem demarcando seu espaço no Congresso Nacional. Deputado de primeiro mandato, chegou à Câmara para defender os direitos dos trabalhadores, travando uma luta árdua, uma vez que apenas 90 parlamentares estão ao seu lado na Casa, contra 273 em prol do patronato. Candidato à reeleição no Rio Grande do Sul, defende maior articulação das bases sociais e sindicais para evitar que a Casa sofra com uma possível perda de representação parlamentar da classe – o que significaria grande retrocesso.

Em agosto, uma análise do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) alertou para ofensiva patronal em 2015, caso a bancada trabalhista perca força no Congresso.

Assis, porém, não desiste. Em pouco tempo, vem se consolidando como uma referência nas lutas trabalhistas. Atualmente, preside uma subcomissão – vinculada à Comissão de Constituição, Justiça e de Cidadania – destinada a tratar do mundo do trabalho. Lá, articula o debate e a votação de uma série de projetos de interesse da categoria, tais como: a redução jornada de trabalho para 40 horas semanais, sem redução de salário; a correção da tabela do Imposto de Renda; o fim do fator previdenciário (redutor dos benefícios para quem se aposenta por tempo de serviço).

Operário de chão de fábrica, começou a militar no sindicalismo em 1987, quando ingressou no Sindicato dos Metalúrgicos de Caxias do Sul e Região, entidade da qual é presidente pelo terceiro mandato consecutivo. O trabalho foi reconhecido nas urnas e, em 2008, Assis tornou-se o vereador mais votado da história de Caxias do Sul, alcançando 8.399 votos. Também integra a diretoria executiva nacional da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB). E no Congresso é hoje titular da Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público (CTASP); suplente da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC); e coordenador da Frente Parlamentar de Desenvolvimento e Valorização do Trabalho e coordenador regional da Frente de Valorização dos Comerciários.

O deputado nas redes sociais:
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@deputadoAssis

De Brasília, Christiane Peres