A segunda dose da vacina contra o papiloma vírus humano (HPV) começou a ser aplicada no dia 1º de setembro em meninas de 11 a 13 anos. A vacinação está sendo feita em escolas públicas e particulares e também em unidades de saúde. A primeira dose foi aplicada em março deste ano.

O objetivo principal da vacinação é evitar o câncer do colo do útero, que é uma doença grave e pode ser uma ameaça à vida. No Brasil, é a segunda principal causa de morte por câncer entre mulheres. Os subtipos do HPV 16 e 18 são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer do colo do útero em todo o mundo e esses subtipos estão incluídos na vacina quadrivalente contra o HPV, fornecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Perpétua comemora o cumprimento do calendário de vacinação, que é feita em três doses para que a imunização seja completa. “O alto custo da vacinação inviabilizava o acesso dessa vacina para milhões de mulheres carentes”, afirma a parlamentar que é autora do projeto de lei 449/11, incorporado em parte pelo SUS. A ideia de Perpétua é tornar obrigatória a imunização dos 9 aos 26 anos.

No total, são 15 milhões de doses da vacina, com um investimento de R$ 1,1 bilhão, além de 7,2 mil profissionais de saúde e mais 2,2 mil profissionais de outras áreas trabalhando no combate à doença.

De Brasília, Tatiana Alves