“Tivemos uma vitória. Mudar a Constituição brasileira reconhecendo os soldados da borracha, como  heróis da pátria e promulgar este projeto. Agora temos uma nova luta: garantir logo a data de pagamento desses 25 mil reais para o que ainda estão vivos. Para mim o que está em jogo não é o valor e sim  a simbologia do que é recontar a história desses soldados”, afirma Perpétua Almeida.

Os soldados da borracha foram alistados e  transportados para trabalhar nos seringais da Amazônia durante a Segunda Guerra Mundial  (1939 a 1945 )com o objetivo de extrair borracha para os Estados Unidos (EUA). O material  era necessário para a produção de armas de guerra. Muitos morreram, em decorrência de doenças como malária, da alimentação precária ou mesmo assassinadas.

De acordo com Aníbal Diniz PT-AC, relator do texto no Senado, dos mais de 15 mil soldados da borracha, hoje cerca de 6 mil tem  entre 80 e 90 anos. Além deles, outros 7 mil dependentes deverão receber a indenização.
O vice-presidente do Congresso, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), lembra que a deputada Perpétua Almeida é a única, dos 513 parlamentares, filha de um soldado da borracha. “ A PEC representa mínima justiça aos seringueiros recrutados pelo governo brasileiro, entre os quais, segundo o petista, cerca de 20 mil morreram seja por doenças, seja pela própria dificuldade da Floresta Amazônica”, disse Chinaglia.

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Tatiana Alves