A deputada alertou que se não houver pressão, de forma organizada, a Câmara não dará prioridade à agenda dos trabalhadores e trabalhadoras. Ela lembrou que o projeto de lei 6653/2009, da deputada Alice Portugal (BA), que garante igualdade entre mulheres e homens e coíbe práticas discriminatórias nas relações de trabalho urbano e rural, foi retirado da pauta do Plenário no dia 5 de março e nunca mais retornou.

“Ele está pronto para ser votado, mas um acordo o retirou da agenda. Lembro que a representação dos trabalhadores nesta Casa é muito reduzida e se não fizermos pressão, não teremos vitória. Foi por pressão dos trabalhadores que o projeto de terceirização que prejudicava as relações de trabalho, foi retirado da pauta de discussão”, afirmou.

Jô Moraes propôs que as bancadas femininas das centrais sindicais discutam em suas bases, inclusive temas sobre a saúde da mulher, e tragam suas posições para serem debatidas em fevereiro e março na Câmara, mês em que se comemora do Dia Internacional da Mulher.

“Temos também que incorporar essa discussão de Mais Mulher na Política, com representação efetiva em todas as áreas. A gente rala e quando é para comer o guisado, o homem é que come”, questionou ela, observando a importância da representação feminina na política brasileira.

Participaram da audiência publica sobre o impacto na economia do país com a desigualdade salarial entre homens e mulheres, assédio moral e sexual, enfrentamento à violência contra a mulher e a violência contra a mulher no mundo do trabalho, , proposta pelo deputado Roberto Santiago (PSD-SP), representantes das centrais sindicais e da Secretaria de Políticas da Mulher da Presidência da República.

Assessoria de Comunicação
Liderança do PCdoB/CD
Angela Romito