A coordenadora da Bancada Feminina, deputada federal Jô Moraes (PCdoB/MG), demonstrou-se  preocupada com possibilidade de o processo se tornar moroso. O promotor de Justiça, João Teles, pediu a desclassificação do crime, tipificado pela Polícia como tentativa de homicídio, para lesão corporal gravíssima. O juiz da 1ª Vara dos Crimes Dolosos contra a Vida, Jesseir Coelho de Alcântara, discordou do parecer e devolveu o processo do MP para que o redistribuísse.

“Enfrentamos contradições no processo e dificuldade para resolução. Com o impasse, o temor é de que o acusado acabe sendo solto”, afirma a deputada Jô Moraes.

Por outro lado, a deputada  Jô avalia que a Bancada Feminina conseguiu  dar um tratamento de questão de Estado ao caso Mara Rúbia.

Mara Rúbia esteve no Plenário da Câmara e do Senado na semana passada (06/11),Foi recebida pelo Ministro da Justiça Eduardo Cardozo, acompanhadas pelos presidentes da Câmara, Henrique Eduardo Alves, e do Senado, Renan Calheiros, e ainda pela bancada feminina das duas Casas. . O ministro Eduardo Cardozo explicou que, por se tratar de crime de competência estadual, não pode pedir uma investigação da Política Federal.

“Isso é uma demonstração de que a questão da violência contra a mulher passa a ser uma responsabilidade do Estado e é assumida pelos seus principais agentes.  Um aspecto que foi uma grande vitória política”, afere Jô.

Além da coordenadora da Bancada Feminina, Jô Moraes (PCdoB-MG), estiveram presentes  Marina Sant’Anna (PT-GO), Elcione Barbalho (PMDB-PA) e Magda Mofatto (PR-GO).

Assessoria de Comunicação
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Tatiana Alves