Alice Portugal (BA), Jandira Feghali (RJ), Jô Moraes (MG) e Assis Melo (RS), além dos senadores Vanessa Grazziotin (AM) e Inácio Arruda (CE), também estão entre os 100 mais votados. Chico Lopes (CE), Daniel Almeida (BA), Luciana Santos (PE) e Perpétua Almeida (AC) vêm logo em seguida, entre os 150 mais influentes.

Pelo terceiro ano, em 2013, Manuela foi apontada como um dos 100 “Cabeças” do Congresso pelo DIAP. A líder do PCdoB na Câmara dos Deputados é indicada desde 2011, sendo que em 2010 foi considerada parlamentar em ascensão. A consulta aos parlamentares sobre os 10 mais influentes foi realizada pelo departamento entre os dias 25 de setembro e 8 de novembro, tendo votado 65 congressistas, sendo 37 deputados e 28 senadores.

A senadora Ana Amélia Lemos (PP-RS), a deputada federal Luiza Erundina (PSB-SP) e Manuela são as mulheres mais bem posicionadas na pesquisa. O resultado da consulta, que indicou representantes de quatro das cinco regiões do país, foi equilibrado em termos de peso político entre situação e oposição; valorizou a posição institucional dos parlamentares, já que todos são líderes ou presidente das Casas do Congresso; e, proporcionalmente, mostrou-se mais favorável ao Senado Federal.

No plano regional, lidera o ranking a região Sudeste, com cinco parlamentares, sendo três deles do estado de São Paulo. Em segundo lugar, destaca-se a região Nordeste, com parlamentares dos estados do Rio Grande do Norte, Alagoas, Ceará e Bahia.

As regiões Norte e Centro-Oeste estão empatadas com um parlamentar cada, sendo representadas pelos estados de Roraima e Goiás. A região Sul não possui representante entre os dez parlamentares mais influentes do Congresso Nacional.

Por partido, a relação dos Dez parlamentares mais influentes do Congresso Nacional é liderada pelos principais partidos da base de sustentação do Governo Dilma, o PMDB e o PT. O partido do vice-presidente da República ocupa o primeiro lugar no ranking dos mais influentes com quatro parlamentares, e entre estes, os presidentes da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (RN), e do Senado Federal, Renan Calheiros (AL). Em segundo colocado está o partido da presidente Dilma, com dois deputados.

A oposição está representada pelo PSDB e pelo DEM. Os tucanos possuem dois senadores e um deputado entre os Dez parlamentares mais influentes do Congresso Nacional, e o Democratas, um deputado.

Os “Cabeças”, ao votarem na eleição dos dez mais influentes, optaram por valorizar o critério institucional, ou seja, o posto que o parlamentar ocupa na estrutura da Casa, já que foram escolhidos os presidentes das duas Casas do Congresso, o líder do Governo na Câmara dos Deputados e cinco líderes partidários.

No caso de empate na votação, o DIAP optou pelo critério de ordem alfabética. Assim, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) e o senador Walter Pinheiro (PT-BA), ocuparam juntos o 10º lugar. No entanto, se o critério adotado fosse a idade, a quantidade de mandato parlamentar ou as vezes em que ambos participam dos “Cabeças” do Congresso Nacional, haveria a inversão das posições: o senador petista ocuparia a décima posição e o senador tucano a décima primeira.

Em dezoito anos que é realizada a pesquisa dos Dez parlamentares mais influentes do Congresso Nacional, essa é a primeira vez que ocorre empate de votos entre os parlamentares.

No segundo grupo de parlamentares bem votados, que vai da 11ª a 22ª posição – os senadores lideram. Tal como ocorre com os Dez parlamentares mais influentes do Congresso Nacional, o critério institucional é enaltecido. Á exceção dos senadores Cristovam Buarque, Jarbas Vasconcellos e Pedro Simon, todos os demais exercem algum cargo na estrutura do Parlamento. São líderes ou vice-líderes partidários.

O grau de influência dos parlamentares, a julgar pelas escolhas feitas pelos “Cabeças”, depende, em primeiro lugar, do exercício de missão partidária na Mesa Diretora, nas lideranças ou vice-lideranças. Em segundo, a reputação do parlamentar.

Fonte: DIAP – Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar

Assessoria de Comunicação
Liderança do PCdoB/CD