Em ato promovido pela Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos Humanos, Jô Moraes disse lamentar não ter havido consenso entre os líderes – em reunião da qual acabara de sair – para colocar em votação o projeto, como havia se comprometido anteriormente o presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves.

Logo após ouvir a apresentação de dois raps da cidade de Ceilândia – uma das mais violentas do Distrito Federal -, a coordenadora da Bancada Feminina, Jô Moraes, disse esperar que “o canto rebelde de vocês ecoe nesta Casa” para sensibilizar os deputados a votarem rapidamente o projeto.

“Nós mulheres da Bancada Feminina defendemos a vida de nossos filhos”, afirmou.

A ministra da Igualdade Racial, Luiza Bairros, presente ao ato, afirmou que o projeto é uma defesa da vida e o aperfeiçoamento institucional para o projeto “Juventude Viva”, do Governo Federal. Ela lembrou que dados indicam que essas mortes ocorrem em jovens entre 20 e 29 anos, a maioria negros.

“”O estado policial tem definido quem deve morrer”, afirmou.

Vários parlamentares que defendem os direitos humanos participaram do ato, presidido pela coordenadora da frente, deputada Érika Kokai (PT-DF). Também esteve presente a vice-presidente do Conselho Nacional da Juventude, Angela Guimarães.


Assessoria de Comunicação
Liderança do PCdoB/CD
Angela Romito