Beatriz de Toledo Segall consagrada atriz brasileira de teatro, cinema e televisão esteve no ato no início da tarde de hoje. Para ela, a limitação dos 40% dos ingressos é uma reivindicação do setor cultural, que defende uma cota para o pagamento de meia-entrada para ampliar a arrecadação das bilheteiras.  

“Finalmente conseguimos chegar a um acordo de 40 %.  A classe teatral não é contra a meia-entrada, só não quer levar o prejuízo quea redução nos trás, esta é uma obrigação do Estado”, lembra a atriz.
 
A presidente da Comissão de Cultura e relatora do projeto na Câmara, Jandira Feghali (PCdoB-RJ), recorda que a luta para chegar a um comum acordo demorou cinco anos. “A lei foi construída durante muito tempo pra agradar a todos segmentos".
 
De acordo com Daniel Iliescu,  presidente da UNE, a lei da meia-entrada é um direito conquistado há mais de 70 anos, mas que há 12 anos vive uma completa desrregulação. 
 
Manuela D’Ávila (RS), líder do PCdoB na Câmara, aponta que a votação do projeto é fundamental para formação do estudante. “A educação é aquilo que nos formata e a cultuta é aquilo que nos diferencia. “ Nós vamos para a sala de aula e somos educados de uma mesma maneira, pois aprendemos história de uma mesma maneira, a geografia de uma mesma maneira e, quando vamos ao teatro, é quando nos abrimos para ver um mundo de uma forma diferente”. 
 
A comissão voltará a reunir amanhã (24/04), às 10 horas, no Plenário 1.
 
 
Assessoria de Comunicação
Liderança do PCdoB/CD

Tatiana Alves