Os bancários de todo o país estão greve reivindicando 5% de aumento real, valorização do piso salarial, maior participação nos lucros e resultado (PLR), mais empregos e fim da rotatividade, além de melhores condições de trabalho e mais segurança nas agências.

O parlamentar cearense afirma que diante da “insensibilidade” da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), que ignorou completamente a proposta apresentada pelo Comando Nacional dos Bancários, a única alternativa foi a greve por tempo indeterminado.

“No Brasil, os bancos têm lucros exorbitantes, porém não negociam nada com aqueles responsáveis, que são os trabalhadores do setor, demonstrando a ganância que caracteriza o grande capital”, observou Ananias.

A deputada Jô Moraes  também atribui a paralisação à Fenaban. “É por incompetência. Eles estão conversando desde agosto. Os bancários reivindicam mais segurança, aumento real de salário, creche e Plano Nacional de Carreiras. Ou seja, demandas básicas, fundamentais para se ter condições mínimas de trabalho e vida familiar”, avalia.

De acordo com a parlamentar, a falta de segurança nos bancos gera a alta rotatividade de mão de obra e, consequentemente, a recontratação com salários até 35% inferiores aos que os profissionais ganhavam no emprego anterior. “Essas condições afetam toda a sociedade e muito mais drasticamente os bancários”, ressaltou Jô.

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf) contabilizou no segundo dia de greve (19) 7.324 agências e centros administrativos de bancos públicos e privados fechados. São 33,3% do total (21.713).

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Liderança do PCdoB/CD
Tatiana Alves