Após expirado o prazo de recurso ao plenário da  Casa, o PL nª 3538, de 2012, que cria a   AMAZUL irá para análise no Senado.  A nova empresa pública terá por finalidade precípua promover, desenvolver, absorver, transferir e manter tecnologias necessárias às atividades nucleares da Marinha Brasileira.

A tarefa central da referida organização será a coordenação do projeto de construção do submarino nuclear brasileiro. Para isso será dotada de corpo de profissionais altamente especializados.

Salienta-se que, embora o Brasil tenha compromisso com o uso estritamente pacífico da energia nuclear, previstos na Constituição Federal e pela adesão ao Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares, isso não proíbe que o estado brasileiro desenvolva e domine esta tecnologia para obter energia.

O  desafio, segundo o governo, é a garantir o equilíbrio e a versatilidade da sua matriz energética e a avançar em áreas, tais como as de agricultura e saúde, afora outras atividades que exigem independência nesse campo, como a do projeto do submarino de propulsão nuclear.