Para o deputado, após dez anos da inclusão de negros e pobres nas universidades brasileiras, órgãos governamentais começam a implantar políticas de igualdade racial.

“Temos que aproveitar o acúmulo teórico produzido com essa temática para avaliar e propor mais avanços, pois 500 anos de exclusão não se resolve dez anos”, afirma o deputado.

A primeira lei, a 3.708/01, foi implantada no Rio de Janeiro, e assegurou 40% das vagas aos estudantes afrodescendentes em escolas de ensino superior do estado.

Atualmente, são cerca de 110 mil cotistas negros em 32 universidades estaduais e 38 universidades federais de todo o país.

Foram convidados para a audiência o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), a secretária especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Luiza Bairros, os reitores Ricardo Vieira Alves de Castro, da UFRJ,  Lourisvaldo Valetim da Silva, da UNEB, e José Geraldo de Sousa Júnior, da UNB, e o professor, Fábio Konder Comparato, da USP.

Também participam Daniel Iliescu, presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Edson França, presidente da União de Negros pela Igualdade (UNEGRO), o frei Davi Santos, presidente da Educação para Afro Descendentes e Carentes (EDUCAFRO), além da senadora Lídice da Mata e da vereadora de Salvador, Olívia Santana.
A reunião será às 10h, no Plenário 12 da Comissão do Trabalho, na Câmara.

Assessoria de Comunicação
Liderança do PCdoB/CD
Tatiana Alves, com informações da Assessoria do Deputado