Assis Melo, ao lembrar que assumiu o mandato com “a grande responsabilidade” de representar os trabalhadores de Caxias, da região da serra e do Rio Grande do Sul em Brasília, enfatizou que, aos poucos vai ficando claro que a luta política é fundamental para a classe trabalhadora.

“É preciso ir além e, ao mesmo tempo, reforçar a luta sindical e dos movimentos sociais, mas podemos e devemos jogar um papel decisivo nos rumos da nação, ocupando mais espaços nos parlamentos e nos executivos, porque hoje os trabalhadores ainda são minoria nesses espaços institucionais”, observou o deputado.

O deputado contabilizou, nesse primeiro ano de mandato, algumas conquistas importantes, como a aprovação da política de valorização do salário mínimo, que era reivindicada pelas centrais sindicais há mais de 75 anos; e incluir na pauta do Congresso discussões de temas importantes da agenda do trabalhador, como a redução da jornada de 44 horas semanais para 40 horas, sem reduzir salários.

“Mas sabemos que temos um caminho árduo pela frente na luta por mais conquistas, que vai exigir muito mais a nossa união e mobilização. Não podemos sofrer retrocessos, com a precarização nas relações de trabalho e a retirada de direitos com a aprovação da terceirização, por exemplo”, adiantou Assis Melo.

Na área da educação, ele avalia que houve avanços com a realização das três audiências públicas para debater a implantação de um campus da UFRGS na Serra Gaúcha, considerado um passo importante na democratização do ensino superior público e de qualidade. A seu ver, esse é um sonho cada vez mais próximo do filho do trabalhador, que vê na educação mais oportunidades para se qualificar e melhorar de vida.

Na área da infraestrutura, Assis Melo ressaltou os debates visando o desenvolvimento de Caxias e da região para os próximos anos, como o trem regional, o novo aeroporto e o planejamento da cidade visando um desenvolvimento que garanta mais qualidade de vida para as pessoas. Também houve um salto importante com o anúncio da construção de passarela na BR-116, nas proximidades do bairro São Ciro, onde muitos trabalhadores e estudantes perderam a vida, lembrou.