O líder ressaltou que o policial não compareceu por não haver provas.  “Há mais de dez dias fomos surpreendidos por uma denúncia grave, uma acusação contra o ministro Orlando Silva. A oposição solicitou sua presença para prestar depoimento, e ele não compareceu. Só esta atitude dele prova que não há provas. Não houve e não haverá”, afirmou Osmar Júnior recomendando que toda a bancada comunista deixe a comissão.  

Segundo Alice Portugal, “a Casa e a Comissão foram palco de um verdadeiro circo” por convocar a presença do acusador e, em seguida, informar a ausência daquele que “denunciou sem provas”.

O deputado Daniel Almeida (BA) afirmou que a Comissão de Fiscalização e a Câmara dos Deputados foram desrespeitadas. “Não pela ausência de João Dias, porque sabemos quem é, que é um criminoso. O que não é possível admitir é que os autores do requerimento façam parte dessa farsa para desmoralizar esta Comissão e esta Casa”, ressaltou o deputado.

O deputado Silvio Costa (PTB/PE) estranhou o fato de a Comissão continuar mantendo os debates “numa sessão fantasma”, já que o objeto da audiência havia faltado.

Em meio à sessão, o presidente da comissão, deputado Sérgio Brito (BA), recebeu a carta do advogado do policial militar, declarando a ausência do acusador, sem justificativa.

Assessoria de Comunicação

Liderança do PCdoB/CD