Segundo ela, esse bom índice se deve ao Programa Brasil Alfabetizado, lançado no Governo Lula, e que foi agregado a Olinda em sua gestão.rasil sem miséria também é Brasil sem analfabetismo, reforçou a deputada, lembrando que a educação é “o melhor e mais eficiente combustível para o desenvolvimento deste país”.

Todos esses números se tornam um exemplo de validade dos investimentos em educação e só se tornaram realidade “porque tivemos um contexto de transformação social a partir do Governo Lula, que garantiu condições para reduzir pela metade o número de pobres neste país”, ressaltou Luciana.

E lembrou Paulo Freire, que, em sua Pedagogia do Oprimido, diz: “A realidade social objetiva, que não existe por acaso, mas como produto da ação dos homens, também não se transforma por um acaso. Se os homens são produtores dessa realidade e se esta, na invasão da práxis, se volta sobre eles e os condiciona, transformar a realidade opressora é tarefa histórica, é tarefa dos homens.”

A seu ver, esse é “o momento extraordinário” de nossa história mais recente, a partir do ciclo político inaugurado pelo ex-presidente Lula, em 2003. “E agora, com a continuidade desse projeto, com a eleição da primeira presidenta da República, Dilma Rousseff, estamos construindo um novo projeto de desenvolvimento nacional, com o objetivo de erradicar a miséria, fortalecer o mercado interno brasileiro, desenvolver a economia do país e lutar pela unidade dos povos da América Latina.

Olinda – Inicialmente, o programa Brasil Alfabetizado foi desenvolvido por meio de voluntários nos bairros olindenses, já que “a proximidade da população facilita a adesão”, diz Luciana Santos, citando frase do educador e geógrafo Milton Santos.

“Com o sucesso da adesão do programa na cidade de Olinda, conseguimos formar inúmeras turmas. Uma das formaturas, com a presença do Ministro da Educação, Fernando Haddad, contou com 3.500 formandos”, afirma Luciana Santos.

Além da adesão ao ‘Brasil Alfabetizado’, há outros programas na área de educação. A Brigada Paulo Freire, por exemplo, identifica os analfabetos do Pernambuco e os insere no meio educacional. E a mobilização da iniciativa privada, ou seja, a empresa de coleta e limpeza urbana alfabetiza os garis e margaridas da cidade de Olinda.

Para alcançar esses índices, Luciana lembra que foram realizadas diversas atividades para envolver a população. “Contamos com a colaboração inestimável dos agentes de saúde; estudantes universitários e estudantes de diversos locais, todos nessa perspectiva de criar um ambiente favorável à luta pela erradicação do analfabetismo. Fizemos rodas de leituras em feiras, na praia; mobilizamos a iniciativa privada, que participou ativamente da alfabetização, por exemplo, dos garis e margaridas em sala de aula na própria empresa”, disse.

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