A audiência contará com a participação de gestores públicos, parlamentares, representantes de movimentos sociais e da sociedade civil organizada.

Antes da audiência, será feita visita ao governador João Raimundo Colombo e ao presidente do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, Claudio Barreto Dutra.

Dados da Organização das Nações Unidas (ONU) apontam que a violência doméstica é uma das formas mais insidiosas de agressão as mulheres. Esta forma de violência representa a principal causa de lesões em mulheres entre 15 e 44 anos no mundo e compromete 14,6% do Produto Interno Bruto (PIB) da América Latina, aproximadamente U$ 170 bilhões.

No Brasil, segundo a ONU, a violência doméstica custa R$ 10,5% do PIB. Santa Catarina ocupa no Mapa da Violência, elaborado pelo Instituto Sangari/Ministério da Justiça, o 23º lugar em assassinatos de mulheres. No Estado, a taxa de homicídio é de 3,6 por grupo de 100 mil mulheres.

A CPMI prevê visitas a 10 estados mais violentos do Brasil para as mulheres, além dos quatro mais populosos do país, caso do Rio Grande do Sul, que receberá a visita da Comissão, na próxima segunda-feira (7).

A CPMI já visitou os estados de Pernambuco e Minas Gerais e realizou dez audiências públicas no Senado. Pernambuco foi o primeiro estado a receber a CPMI seguido de Minas Gerais, na última sexta-feira, dia 27 de abril.

A CPMI foi instalada em 8 de fevereiro deste ano com o objetivo de investigar a situação da violência contra a mulher e apurar denúncias de omissão do poder público diante do problema.

Assessoria de Comunicação
Liderança do PCdoB/CD
Com informações da Assessoria da CPMI