Líder do PCdoB na Câmara dos Deputados, Márcio Jerry, destacou nesta terça-feira (9) a importância da assinatura dos recentes contratos de concessão das maiores obras de infraestrutura de transmissão de energia do Brasil, oficializados no último dia 3 de abril, após o segundo Leilão de Transmissão de 2023. Uma das linhas de transmissão partirá de Graça Aranha, no Maranhão, até o estado de Goiás.

Com uma extensão total de 4.471 km e uma potência de 9.840 megawatts, as novas linhas representam um investimento total de R$ 21,7 bilhões para o Brasil, com impactos diretos para o Maranhão. Estima-se que serão gerados cerca de 37 mil empregos diretos e indiretos, promovendo o crescimento econômico e social em várias regiões do país, incluindo o estado.

“Esses contratos representam um avanço notável para o Brasil, demonstrando o comprometimento do governo com a transição energética global e também com o desenvolvimento de regiões menos assistidas”, afirmou Jerry. “Além de impulsionar a economia, essas obras garantem um acesso justo e confiável à energia elétrica para todos os brasileiros. É crucial que os investimentos em infraestrutura de energia sejam acompanhados de medidas que promovam a inclusão e atendam às necessidades de todos os setores da sociedade”, comentou.

Jerry ressaltou ainda a importância do diálogo entre governo, setor privado e sociedade civil para garantir o sucesso dessas iniciativas, reforçando a necessidade de transparência e participação democrática em todas as fases do processo, como tem priorizado o governo Lula.

“O governo Lula tem se destacando por sua capacidade e empenho em promover a reconstrução nacional e a continuidade das políticas públicas, dando visibilidade a todos estes gastos. Estamos testemunhando um processo de retomada, de reconstrução, de melhoria dos indicadores e a distribuição desse desenvolvimento econômico. Estes são indicadores promissores e o diálogo com o governo demonstra que temos trilhado um bom caminho”, reforçou o líder do PCdoB.

As obras de interligação serão responsáveis por escoar o excedente da energia produzida por fontes renováveis no Nordeste para o restante do país, contribuindo para a segurança e a transição energética. O Ministério de Minas e Energia (MME) estima que, até 2027, o Nordeste contribua com o acréscimo de 13.328 MW à capacidade instalada do Sistema Interligado Nacional (SIN). No leilão nº 2/2023, realizado em dezembro do ano passado, foram vendidos três lotes com 40,85% de deságio médio sobre as Receitas Anuais Previstas para os agentes vencedores. O leilão é resultado do planejamento centralizado da expansão da transmissão, conduzido pelo Ministério de Minas e Energia em conjunto com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).