China tem interesse no potencial econômico do Acre
Os chineses vão visitar as instalações do complexo de piscicultura, Cidade do Povo, indústrias madeireiras, indústria de preservativos, indústria de beneficiamento de castanha, e ainda terão encontros com gestores estaduais e representantes da iniciativa privada.
“A visita do embaixador chinês ao Acre, com respectiva comitiva, é fruto de um convite que fiz ao governo chinês ano passado, quando visitei o país. Eles têm buscado fazer investimentos na Amazônia e se interessam pela facilidade de acesso aos portos do pacífico. Estou confiante que teremos bons resultados nessa visita e poderemos discutir a possibilidade de se construir boas parcerias”, afirmou a deputada.
O secretário de Desenvolvimento Florestal, da Indústria, do Comércio e dos Serviços Sustentáveis, Edvaldo Magalhães, que irá receber a comitiva e acompanhá-los nas visitas, destacou a importância do encontro com os chineses.
“Essa visita é importante porque a China é um dos maiores investidores do mundo e também um importante importador de produtos do Brasil. E ter o Acre como ponto de visita, mostra que os investimentos em infraestrutura, como a estrada do pacífico (rodovia interoceânica), nossa produção e nossas indústrias chamam a atenção dos mesmos”.
A China atualmente se configura como um dos maiores importadores do planeta formando, com a Rússia, a Índia, a África do Sul e o Brasil, um bloco de países que mais têm crescido economicamente, o BRICs.
A proximidade do Acre aos portos do Pacífico, via Transoceânica, é um dos principais pontos de interesse dos asiáticos, como ainda a busca de produtos florestais. O conhecimento do Zoneamento Econômico Ecológico, a vocação de produtos agroflorestais, a pecuária acreana e o forte incentivo à piscicultura têm chamado atenção dos investidores chineses.
No primeiro semestre de 2013, de acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, brasileiros e chineses movimentaram nas trocas comerciais mais de US$ 400 bilhões, 9% a mais que em comparação com o mesmo período de 2012. E a expectativa é a de que excedam US$ 100 bilhões até o final do ano, como resultado da aproximação entre os dois países.
Além de ter superado os Estados Unidos como o principal parceiro comercial do Brasil, com uma troca que, em 2011, alcançou US$ 77,1 bilhões, com um superávit de US$ 11,5 bilhões a favor do Brasil, a China também se tornou o maior investidor estrangeiro na maior economia latino-americana.
Dados da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), diagnosticaram que Brasil e China foram os únicos países entre as 12 maiores economias do mundo que registraram, ao mesmo tempo, aumento das importações e redução das exportações no segundo trimestre de 2013.
Assessoria de Comunicação
Liderança do PCdoB/CD
Com informações da Assessoria da Deputada