“Não aceitaremos que crimes como esses fiquem impunes. Não ficaremos calados e cobraremos o esclarecimento desses casos tão graves para a nossa democracia”, registrou a líder da legenda, na noite desta terça-feira (27), no plenário da Câmara dos Deputados.

No Pará, o líder quilombola Teodoro Lalor, do Arquipélago de Marajó, foi esfaqueado no peito e não resistiu. Lalor era conhecido pelos trabalhadores como uma referência da luta dos extrativistas, também presidia a Associação dos Remanescentes de Quilombo de Gurupá, no município de Cachoeira do Arari, no Arquipélago do Marajó, liderança quilombola, amigo dos ribeirinhos, ativista da luta pela Regularização Fundiária e pela Reforma Agrária. Por seu trabalho, ele sofria diversas ameaças de morte por denunciar várias formas de exploração e expropriação que as comunidades quilombolas da região de Gurupá sofriam.

Em Santa Catarina, foi esfaqueado o militante do PCdoB Patrick Monteiro, assessor parlamentar do vereador de Chapecó, Paulinho da Silva (PCdoB). O assessor foi atacado por dois homens ainda não identificados no centro da cidade. Ele ainda se recupera. A direção do PCdoB em Chapecó suspeita de crime político. Conforme nota do partido: “há fortes indícios de se tratar de represália política, já que Patrick é militante político, um cidadão que vivencia o mundo da política da cidade. Confirmando essa hipótese, ou não, é preciso investigar a fundo e levar à justiça quem executou e quem mandou. Chapecó tem seu histórico de coronelismo e atentados políticos e a última vítima foi o então vereador Marcelino Chiarello, morto em sua residência no ano de 2011”.

Jô Moraes e Manuela falaram com tristeza do fato. Para D´Ávila, é inaceitável que histórias como essa se repitam no Brasil, em pleno século XXI. “Espero que as autoridades competentes investiguem as reais motivações desses crimes. Se ficar comprovado que os ataques ocorreram por razões políticas, temos de combater duramente essa prática. As pessoas não podem ser intimidadas ou perseguidas por causa de sua militância política e luta por condições melhores de vida no lugar onde vivem”, frisou a líder.

Assessoria de Comunicação
Liderança do PCdoB/CD
Tatiana Alves