Jandira Feghalli (PCdoB-RJ), presidente da Comissão de Cultura afirma que aprovação do projeto "foi construída durante muito tempo pra agradar a todos segmentos".

 
Para a deputada Alice Portugal (PCdoB-BA), a aprovação é uma grande vitória para um processo que dura cinco anos na Casa. 
 
“A aprovação se traduz em espetáculos mais cheios e juventude bem informada. A Câmara dos Deputados tem cumprido o seu papel e temos ainda pela frente o ProCultura, a discussão da questão do Direito autoral que precisam chegar a sua aprovação”, lembra.
 
O projeto teve apoio e pressão da UNE, UBES, artistas, produtores culturais e deputados que organizaram um ato no dia anterior (23/04) para votação da mesma.  Eduardo Barata,  presidente da Associação dos Produtores de Teatro do Rio (APTR), falou que, como a Lei 12.737 de 2012, foi batizado como Lei Carolina Dieckmann, esta seria aprovada como Lei Beatriz Segall.
 
Ele afirmou que a atriz Segall luta pela regulamentação da meia-entrada há 15 anos. Segundo Beatriz Segall, o governo deveria arcar com os custos do benefício e não a classe artística. 
 
“A classe teatral não é contra a meia-entrada, é contra o imposto de 50% que obriga a aumentar o preço da entrada inteira. A classe teatral quer evitar o prejuízo, o Estado deveria nos compensar pelo desconto. A obrigação é do Estado”.
 
O projeto já obteve 125 assinaturas, valor superior aos 10% necessários para que o projeto seja analisado pelo Plenário. De acordo com a proposta, a meia-entrada para estudantes será concedida mediante a apresentação, pelo estudante, da Carteira de Identificação Estudantil, que terá um modelo único em todo o País.
 
Assessoria de Comunicação
Liderança do PCdoB/CD

Tatiana Alves