Perpétua lembrou que o último encontro desse tipo realizado pela CREDN ocorreu há dez anos, quando a realidade do mundo era outra. “De lá para cá registramos vários fenômenos, e precisamos discutir o posicionamento do Brasil em relação a esse novo mundo e com novos desafios”.

Ela ressaltou, ainda, a estratégia desses últimos anos no contexto geopolítico regional, que, além do Mercosul, avançou com a Unasul nas ações cooperativas da América Latina.

O presidente do Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea), Marcelo Neru, destacou os avanços do Brasil nesses últimos anos. Ele lembrou que quando a expressão Brics foi criada em 2001 ele achava que o Brasil não merecia esse posto de um dos grandes emergentes. Apostava mais na Turquia. “Hoje fazemos jus”, disse ele.

Na abertura, o ministro das Relações Exteriores, Antônio Patriota, ressaltou a importância da discussão e fez uma avaliação do quadro atual, tanto político como econômico e social, do posicionamento do Brasil em relação ao mundo e aos parceiros regionais.

O seminário atraiu o interesse de representantes de vários países, estudantes de áreas relacionadas ao tema, que lotaram o auditório Nereu Ramos, na Câmara. A mesa de abertura contou ainda com a presença do assessor especial da Presidência para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia, e reitores de universidades de Brasília.

O encontro, que se encerra nesta quarta-feira (19), é composto por seis painéis integrados por representantes do Executivo, parlamentares, prefeitos, embaixadores e especialistas na área.

Assessoria de Comunicação
Liderança do PCdoB/CD