Os parlamentares brasileiros destacaram que a aprovação da emenda pode trazer “incalculáveis prejuízos às empresas brasileiras, pois a restrição contida na emenda atingirá uma área comercial significativa, que são as compras e os contratos do Departamento de Defesa norte-americano, que tem entre seus fornecedores companhias do Brasil. Some-se a isso o fato de, se aprovada, essa restrição poder transformar-se em perigoso precedente para outros setores do Governo Federal e Estadual desse país”.
 

Perpétua Almeida articula com líderes ação para proteger empresas brasileiras nos EUA

Antes da decisão da CREDN, a deputada Perpétua Almeida (AC) pediu nessa terça-feira (21), durante a reunião de líderes, apoio dos parlamentares na construção de um posicionamento do Congresso contra a decisão dos americanos de aprovar legislação que proíbe atuação naquele país de empresas estrangeiras que mantêm negócios em países como Cuba.

A emenda constitucional de autoria do republicano Carl Levin quer proibir os governos locais norte-americanos de fazer contratos com empresas estrangeiras que tenham negócios com países que sofrem sanção de embargo comercial, como é o caso de Cuba.

A proposta já foi aprovada pela Câmara dos Estados Unidos e segue agora para o Senado. A emenda pode ser votada após as eleições americanas.

“Precisamos defender as empresas brasileiras. Essa medida, caso seja aprovada, segue no caminho inverso da globalização, já que impedirá o crescimento econômico e o fortalecimento das relações comerciais entre os países. Além disso, os países hoje estão preocupados com a paz e a solidariedade entre as nações”, argumenta a deputada Perpétua Almeida.

Para Pérpetua Almeida, presidenta da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, a postura americana boicota, persegue e restringe a atuação comercial do Brasil e de outros países. “Não é uma postura correta com Cuba e nem com as empresas brasileiras”.

Assessoria de Comunicação
Liderança do PCdoB/CD
Tatiana Alves, com informações da Assessoria da Deputada