Segundo a parlamentar, que participou da mesa redonda que discutiu os “Amparos Institucionais aos estudos de Defesa”, a ampliação do debate e a participação da sociedade é o que ampliará e garantirá o apoio político e social à causa do fortalecimento da capacidade brasileira de Defesa.

Em sua intervenção, Perpétua Almeida lembrou que a Abed é a única entidade da sociedade civil que discute hoje a política de Defesa Nacional. “Essa associação é de grande importância e precisa obter mais apoio institucional para desenvolver mais e melhores estudos sobre esse tema tão relevante para o nosso país. A consolidação da Abed pode estimular e fortalecer esse debate".   

O professor da Universidade Federal Fluminense Manuel Domingos Neto, que coordenou a troca de ideias, reclamou da falta de uma grade conceitual e teórica que atenda às necessidades brasileiras. “Os estudos sobre Defesa no Brasil ainda são muito recentes. Por isso, é preciso aprofundar as investigações para criar uma base teórica relevante e que contribua para o fortalecimento das políticas públicas”, destacou.

Para o professor Pedro Celestino Pereira da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, uma ação conjunta da Abed e do Parlamento pode ajudar a ampliar a discussão. “Debates como esse são essenciais para levar esse debate à sociedade civil. Isso pode contribuir para demonstrar à população que se devem valorizar as políticas de Defesa Nacional”, afirmou.

No segundo momento do encontro, cientistas e acadêmicos sugeriram que parlamentares visitem os estados e aproximem a sociedade civil dos debates sobre o Livro Branco de Defesa Nacional (LBDN), documento de natureza pública elaborado pelo governo brasileiro para apresentar às comunidades nacional e internacional a sua visão no campo da política de Defesa Nacional.

Perpétua Almeida afirmou que vai conversar com as lideranças e deputados membros da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional para colocar em prática as ações.

Brasil sem Fronteiras – Durante o evento, Perpétua Almeida anunciou, ainda, que buscará apoio das Comissões de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática; Educação e Cultura e Finanças e Tributação para garantir que militares das Forças Armadas sejam incluídos no Programa Brasil sem Fronteiras do Governo Federal, que tem como principal objetivo financiar bolsas de estudos a brasileiros que queiram estudar no exterior e a cientistas brasileiros e estrangeiros que queiram vir estudar no Brasil.

“Vamos trabalhar no Congresso para garantir acesso aos recursos destinados ao programa aos militares das três Forças. Essa ampliação vai garantir maior capacitação e a ampliação dos debates sobre Defesa no Brasil”.

Assessoria de Comunicação
Liderança do PCdoB/CD
Vanessa Marques, da Assessoria da CREDN