Perpétua Almeida exalta diplomacia brasileira em curso para asiáticos
“Sou de uma terra que fez a opção revolucionária em ser brasileira. Hoje, 6 de agosto, é dia de honrar a memória daqueles que promoveram a paz entre brasileiros e bolivianos e lutaram pela soberania dos acreanos”, destacou.
Segundo a parlamentar acreana, a assinatura do Tratado de Petrópolis, em 1903, capitaneado pelo Barão do Rio Branco, é um dos maiores exemplos da diplomacia nas chancelarias sul-americanas. “E, neste ano em que celebramos o centenário do Barão do Rio Branco, sugiro que nossos visitantes aprofundem o estudo sobre este nobre brasileiro que garantiu a soberania nacional, mas sempre respeitando com altivez os nossos momentâneos adversários”.
No mesmo sentido, o embaixador José Vicente de Sá Pimentel, presidente da Fundação Alexandre de Gusmão, ressaltou a importância das negociações diplomáticas com a Bolívia para integrar o Acre ao território nacional. “Devemos lembrar a luta do Barão do Rio Branco na construção da diplomacia brasileira”, defendeu.
O embaixador José Pimentel destacou, ainda, que asiáticos e brasileiros devem trocar experiências na construção da diplomacia internacional. O principal objetivo do curso promovido pela Fundação Alexandre de Gusmão é o fortalecimento das relações bilaterais e de cooperação com os países da Associação de Nações do Sudeste Asiático. “O Brasil quer ser mais forte e menos injusto e parte dessa luta passa pela construção de uma diplomacia”.
O corregedor do Tribunal de Contas da União, ministro Augusto Nardes, destacou as ações do TCU e do Congresso em prol de garantir a soberania e a diplomacia nacionais. “A principal função do TCU é controlar, fiscalizar e acompanhar os recursos financeiros do Brasil. Ações que ajudam a consolidar a democracia”.
O 1º Curso para Diplomatas Asiáticos vai até o dia 17 de agosto e conta com a participação de diplomatas brasileiros e do Camboja, Brunei, Cingapura, Filipinas, Indonésia, Laos, Malásia, Myanmar, Tailândia e Vietnã.
Parlamento brasileiro – Perpétua Almeida lembrou que o funcionamento do Congresso está diretamente ligado à construção das relações internacionais. O parlamento discute e vota as matérias relevantes da agenda internacional. “Somente após o entendimento do Senado e da Câmara, registrados sob a forma de um decreto legislativo, o Poder Executivo está autorizado a comprometer o Estado brasileiro na órbita internacional”.
As ações das Comissões de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara e do Senado também foram lembradas pela parlamentar. “Trabalhamos para alinhar entendimentos com as delegações estrangeiras no sentido de contribuir para a cooperação bilateral, fortalecendo as relações comerciais e diplomáticas. Além disso, atuamos diretamente na construção da diplomacia parlamentar”.
Assessoria de Comunicação
Liderança do PCdoB/CD
Vanessa Marques, da Assessoria da CREDN