Segundo ele, nenhum diplomata brasileiro, por exemplo, fala chinês. “O Brasil está com uma série de desafios, uma série de demandas que nós precisamos superá-los e vamos superá-los”, disse.

Segundo o deputado, o mercado nacional de contact center conta atualmente com cerca de 1,3 milhão de pessoas. Somente no estado de São Paulo, são 400 mil profissionais e 160 mil posições de atendimento, com previsão de abertura de 32 mil novas vagas para este ano.

Em todo o país, informa Protógenes, o setor ainda consolidou 1,5 bilhão de chamadas por mês, o equivalente a sete ligações por cada brasileiro em 2011, o que enseja um grande debate sobre o impacto desse setor na Copa do Mundo de 2014.

A audiência pública, realizada nesta terça-feira (10) pela Comissão de Turismo e Desporto, contou com a presença do presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Telemarketing e Call Center da Grande São Paulo, Marco Aurélio Oliveira, que defendeu a qualificação dos profissionais do setor, como o ensino da segunda língua.

Ele reconheceu que o atendimento é ruim, mas atribuiu à falta de qualificação dos trabalhadores. Em São Paulo, apenas cerca de 4 mil trabalhadores são bilíngues, ou seja, 1% dos 400 mil profissionais. Ele defende o ensino de uma segunda língua para melhor atender os turistas da Copa do Mundo.

Essa opinião foi compartilhada pelo presidente da Associação Brasileira das Relações Empresa-Cliente, Roberto Meir. Mas observou que as pessoas que têm domínio de uma segunda língua não têm interesse em trabalhar no setor.

Assessoria de Comunicação
Liderança do PCdoB/CD
Com informações da Assessoria Técnica