A deputada diz estar otimista quanto à aceitação das reivindicações das mulheres no documento que será apresentado aos chefes de Estado.

Os dois maiores anseios (igualdade de gênero e o avanço) estão incluídos em parágrafos específicos do documento "O futuro que queremos", os quais se referem à importância das mulheres para garantir o desenvolvimento sustentável. Outros parágrafos da minuta desse documento exigem maior participação nas decisões políticas e na economia e também buscam garantir os direitos da mulher na sociedade.

"Apesar de ainda poder ser aprimorada, a redação é positiva até agora e deverá seguir essa direção", afirmou a ex-presidenta do Chile, Michelle Bachelet. 

“É preciso cobrar dos homens generosos e fraternos o engajamento nesta campanha que, a todo momento, busca superar as desigualdades de gênero”, afirma Perpétua, que manteve a crítica às disparidades salariais entre homens e mulheres.

No Brasil, lembra, em média, elas têm rendimentos 34% menores, de acordo com pesquisa da Confederação Sindical Internacional. “A democracia requer rendimentos iguais para trabalho igual. Neste aspecto, precisamos evoluir muito”, concluiu.

As mulheres representam 53% da força de trabalho na América Latina, embora seus trabalhos sejam mais ligados à informalidade. A ONU Mulheres entende que “isso não é sustentável, afinal a exclusão não prejudica apenas as mulheres, mas toda sociedade. A participação plena não é uma opção, mas uma necessidade para o desenvolvimento sustentável e para uma sociedade mais justa”.

Participaram do evento as deputadas Benedita da Silva, Janete Pietá, Aline Correa, Elcione Barbalho e Rosane de Freitas, além da senadora Vanessa Graziottin.

Assessoria de Comunicação
Liderança do PCdoB/CD
Com informações da Assessoria da Deputada