“Isso fez com que as mulheres da legenda tenham tido ocupação de espaços internos nas direções e, sobretudo, as tenha levado a candidaturas, tornando efetivas lideranças”, diz.

Ela observou, ainda, que o PCdoB, além de contar com a maior bancada feminina na Casa, proporcionalmente, prestigia o gênero, tendo como líder na Câmara uma mulher, a deputada Luciana Santos (PE), que também é vice-presidente da sigla.

O PCdoB é, também, segundo a reportagem da Folha, a única sigla que, proporcionalmente, contribuiu com mais verbas partidárias para as mulheres do que para os homens na campanha eleitoral. Mas, ainda segundo a reportagem, nas inscrições, porém, o partido também ficou abaixo da cota dos 30% (leia aqui).

A Lei 12.034/09 determina que 30% das vagas em eleições proporcionais (deputado e vereador) sejam reservadas para mulheres. Essa cota, porém, raramente é atingida. A alegação é que os 30% na inscrição não são atingidos por uma herança cultural na sociedade brasileira.

“Apesar de todos os estímulos na vida partidária ainda não conseguimos superar o que diz respeito à vida privada das mulheres”, diz.

Dentre as dificuldades, a deputada destaca a dupla jornada das mulheres (trabalho e família), que muitas vezes se conflita com a militância. O desafio é maior, pois a mulher passa a enfrentar uma tripla jornada. “Nosso objetivo é o empoderamento da mulher na política. Ela tem que ser militante em seu cotidiano”, defende.

O partido – A legenda com a maior bancada de mulheres na Câmara, proporcionalmente, é integrada pelas deputadas Luciana Santos (PE); Perpétua Almeida (AC); Alice Portugal (BA); Jô Moraes (MG); Jandira Feghali (RJ) e Manuela d’Ávila (RS).

Assessoria de Comunicação
Liderança do PCdoB/CD
Tatiana Alves