O anúncio foi feito nessa terça-feira (24), durante audiência pública da Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência do Congresso, com a participação da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, que discutiu a Política de Inteligência Nacional.

Segundo o subchefe de Operações da chefia de Preparo e Emprego do Ministério da Defesa, major-brigadeiro-do-ar Gerson Nogueira de Oliveira, a Rio+20 será um legado para outros eventos. “As Forças Armadas, Estado e Prefeitura do Rio estão trabalhando em integração. Uma integração que nunca houve entre as forças de segurança. As ações adotadas na Rio+20 serão um legado para os próximos eventos e para o país”, disse.

O diretor do Departamento de Integração do Sistema Brasileiro de Inteligência da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Carlos Alberto Ataíde Trindade, apresentou a estratégia do órgão para garantir a segurança nos grande eventos.  Segundo ele, a estrutura apresentada na Rio+20 permanecerá para outros eventos. “Nenhum país trabalha sem um bom sistema de inteligência”, destacou.

Carlos Trindade destacou que um possível ataque de “hackers” durante os grandes eventos a serem realizados no Brasil é hoje uma das principais preocupações do Sistema Brasileiro de Inteligência. “Estamos trabalhando junto à coordenação de segurança para a Rio+20. Teremos uma conferência no Brasil de proporções gigantescas, e com grandes inovações tecnológicas, e estamos atentos à possibilidade de ataques cibernéticos. Não podemos pensar só em ataques a pessoas. Um ataque desses pode acabar com o evento e disseminar o pânico”, disse.

O assessor de Relações Institucionais da Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos do Ministério da Justiça, José Gomes Monteiro Neto, lembrou que o Brasil já realiza grandes eventos, mas que é preciso aprimorar nossa política de inteligência e segurança.

José Monteiro Neto destacou que a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), em 2013 no Rio de Janeiro, será um evento importante, que tem previsão de reunir mais de 3,5 milhões de peregrinos estrangeiros. “Devemos trabalhar para identificar ameaças e vulnerabilidades do país”.

Assessoria de Comunicação
Liderança do PCdoB/CD
Com informações de Vanessa Marques, Ascom da CREDN