“Assumo esse encargo como o indicado pela presidenta Dilma. É uma responsabilidade partidária, do governo e diante do estado brasileiro, mas acima de tudo diante do povo brasileiro. Vou procurar cumprir com cada um deles de acordo com minha história, com minha competência e com minhas limitações”, pontuou Aldo, conhecido por sua postura nacionalista.  

Aldo adiantou que ainda está se inteirando sobre a estrutura do ministério e de suas atribuições, mas informou que reestruturará a equipe de acordo com as necessidades. Sobre os convênios, ele esclareceu que as sindicâncias já instaladas continuarão, assim como as ações nos órgãos de controle, com o apoio do Ministério do Esporte.  

 

Lei da Copa – Rebelo ainda expôs que não vai rever o projeto da Lei Geral da Copa. “Como ex-presidente da UNE e líder estudantil, sempre levantei a bandeira da meia entrada. E está na legislação brasileira. Mas não vou reavaliar o projeto da Lei Geral da Copa, a não ser que o governo queira ajustes, já que é projeto do Executivo. Como ministro, eu vou manter a posição do governo. Não a minha”, ressaltou.

Questionado se a presidenta fez recomendações em relação ao ministério e sobre a Fifa, Aldo Rebelo informou que Dilma o deixou à vontade e demonstrou confiança, sem recomendações. “O relacionamento deve ser de praxe, ou seja, a Fifa tem sua responsabilidade na Copa do Mundo e o governo também tem a sua. E trabalharão, naturalmente, levando em conta a cooperação necessária, na promoção e na construção da Copa do Mundo, e com independência entre os dois”.

 

Ele também descartou qualquer indisposição entre o ministro e as entidades de futebol, já que presidiu a CPI da CBF. Sobre as contribuições de campanha, Aldo esclareceu que todas estão disponíveis e registradas do TSE. “E se houve alguma contribuição para a construção de estádios olímpicos não atingiu e não atingirá a minha independência diante de quem quer que seja”, afirmou.

 

Assessoria de Comunicação

Liderança do PCdoB/CD