A reunião do Colégio de Líderes nesta terça, dia 8, não conseguiu chegar a nenhuma decisão quanto à pauta de matérias e ao cronograma de trabalhos até as eleições municipais. A profusão de propostas listadas e a insistência da Presidência da Casa em votar a PEC das Medidas Provisórias – contestada pelo Governo e pelo DEM – inviabilizou o debate. Nova reunião ficou marcada para amanhã, às 10 horas.

O definição do calendário dos trabalhos até outubro também não avançou. O Presidente Chinaglia continua insistindo em manter as atividades em agosto e em pelo menos uma semana de setembro. Parte dos Líderes da base e da oposição consideram ser mais prudente lançar mão dos “esforços concentrados” com trabalhos em duas semanas de agosto e uma em setembro. Mas Líderes do PP, PR e PTB aventam a possibilidade de apenas ter-se um esforço concentrado em agosto e um em setembro.

Quanto às votações de Medidas Provisórias, acordou-se votar nesta terça-feira, dia 8, a MP 429, que institui o fundo garantidor de financiamento ao setor naval e cria uma subsidiária do BNDES no exterior. A matéria, relatada por Edmilson Valentim (PCdoB-RJ), foi considerada sem polêmicas e deve ser aprovada nos termos do Projeto de Lei de Conversão apresentado. Amanhã, houve acordo para rejeição da MP 430 (crédito orçamentário) já na admissibilidade, podendo também se votar a MP 431.

A perspectiva é que na próxima semana venha também a ser votada a MP 432, sobre crédito agrícola, e talvez a MP 433. Encerram-se assim os trabalhos do primeiro semestre, ficando para agosto a pauta ainda trancada pela MP 434.